Bem pequena eu era, mas lá da minha varanda perto do castelo , eu via passar os carros puxados pelas bestas, que caminhavam devagar sem pressas nem sobressaltos lá seguiam com destino à feira do S. Mateus em Elvas. Os campos do nosso alentejo enchiam-se de alegria pois as vozes das camponesas misturavam-se com os sons da natureza, era a felicidade total. Os carros engalanados, eram destes sim senhor, que saudades desse tempo, em que o nosso olhar e os nossos corações se satisfaziam com pouco e com as coisas simples da vida. Aquele abraço da amiga certa . R.G.D.
O Rancho Folclórico e Etnográfico de Campo Maior foi fundado em 2008 a partir de um grupo de saias já existente. Esta idéia surgiu depois de 2 anos consecutivos de realização da festa das "Tradições" em que vários grupos e ranchos se deslocam nessa altura a Campo Maior. E Campo Maior, uma terra de tanta tradição no cantar e bailar as "saias", não tinha Rancho. Então, depois de vários meses de ensaios, fizemos a nossa estreia nas comemorações do 25 de Abril de 2008 em Campo Maior. Desde então têm sido muitas as actuações, tanto em Campo Maior como em várias localidades do nosso país e até mesmo em Espanha.
Pretendemos divulgar a cultura dos povos da nossa região, fazer chegar às novas gerações o que era o dia a dia nos nossos antepassados. Dar a conhecer as tradições etnográficas e musicais do povo alentejano e principalmente do povo raiano de Campo Maior. Nas nossas actuações estará sempre presente aquela que é a nossa principal tradição musical: as saias de Campo Maior. Todos os que assistirem às nossas actuações vão poder ouvir como elemento principal o som bem típico das nossas 'saias', vão poder ver como sempre se dançavam (bailavam), e devem dançar (bailar), as bem conhecidas 'saias' de Campo Maior. Este grupo, para além das actuações como rancho, tem uma vertente de grupo de saias (só musica e cante).
1 comentário:
Bem pequena eu era, mas lá da minha varanda perto do castelo , eu via passar os carros puxados pelas bestas, que caminhavam devagar sem pressas nem sobressaltos lá seguiam com destino à feira do S. Mateus em Elvas.
Os campos do nosso alentejo enchiam-se de alegria pois as vozes das camponesas misturavam-se com os sons da natureza, era a felicidade total.
Os carros engalanados, eram destes sim senhor, que saudades desse tempo, em que o nosso olhar e os nossos corações se satisfaziam com pouco e com as coisas simples da vida.
Aquele abraço da amiga certa .
R.G.D.
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